domingo, 8 de julho de 2018

Lisboa



Tem viagens que escrevo muito, tem viagens que escrevo pouco. Gostaria de ser regrada e ir anotando tudo durante a viagem, mas não consigo. Essa viagem é daquelas que mal tive tempo de respirar então vou dar as dicas gerais e as coisas mais importantes caso alguém queira ir ou eu voltar e não me esqueça do que mais importa.

Tempo: ficamos 2 dias e meio. Deu tempo de ver bastante, mas faltaram algumas coisas. Para quem quer incluir Sintra junto, 4 dias é perfeito. 

Chip/SIM Card aeroporto: pagamos 10 euros pelo chip da Vodafone. Não tem porquê não pegar. É útil, teríamos tido muitos problemas se não tivessemos comprado e é super fácil. Não esqueça de guardar o PIN number, pois cada vez que reiniciei o aparelho precisei dele. 

O aeroporto de Lisboa é beeem tumultuado, em todos os voos que passamos por ali tivemos atrasos e filas, eu recomendo 2 horas e meia/ 3h horas de check in, quase perdermos o voo só com as duas horas normais.

Outro must have: passe de metrô de 24 horas ilimitadas e serve também para ônibus e tram. Para quem é hard user de metrô e fica zanzando pra cima e pra baixo como nós tem que ter. Valor 6 euros. Pegamos todos os dias, se paga 0,50 pelo card em qualquer estação. 

Muito fácil também sair do aeroporto de metrô, ele é coladinho nele e bem distribuído pela cidade. Na primeira chegada fomos de Uber o que deu um valor ridicualmente baixo também. Tudo vai do budget.

Lisboa é uma cidade barata, de boa comida. Tem que comer bacalhau o tempo todo :)

Fomos em diversos lugares e é até difícil dar indicações. Mas acho que o top top  pra nós foi o Time Out Market Lisboa. São vários chefs portugueses em uma grande instalação. Voltamos duas vezes ali, precisaria de um mês pra comer tudo que oferecem. Preço um pouco maior que a maioria dos lugares em Lisboa, mas mesmo assim, barato.














Pastéis de nata. A grande dica aqui para comer o tradicional Pastel de Belém no lugar tradicional de Lisboa é não ficar na fila esperando para pegar a sacolinha pra sair e achar um local pra comer. Se tu entra por uma porta lateral e aguarda um pouco, te servem na mesa, com um cafezinho e sem 1/5 da fila que tem lá fora. Tem pastéis de nata pela cidade toda, mas esse é mesmo especial. Delícia.



Rua Augusta. Aqui tem milhares de restaurantezinhos e lojinhas. Passeamos por ali umas 3 ou 4 vezes. Acabamos nunca comendo ali, mas é uma ótima pedida. Logo no final da Rua Augusta tem um miradouro (no Arco) que vale a pena pagar para subir e ver. Tem poucas pessoas e uma vista muito linda. 

Passando o Arco tem a Praça do Comércio, ali fomos no Museu da Cerveja para comer o famoso pastel de bacalhau com queijo da serra da estrela e ver o final do dia à beira do Rio Tejo. Vale a pena.



Uma dica legal pra quem passa o dia comendo demais, mil cafezinhos, mil pastéis de nata e por aí vai é ir para alguma padaria ou supermercado, nós íamos quase todas as noites ao El Corte Inglês, e comprar umas bugigangas para comer no hotel. Nunca tínhamos feito isso e adoramos. Não se passa tão mal comendo e ainda de quebra se economiza um pouco.






Parque das Nações. Adorei esse lugar, muito lindo, mais moderno, outra cara de Lisboa. Visitamos o Oceanário e andamos de teleférico. Ali tem vários restaurantes à beira do rio para almoçar. Nesse dia comemos no Boa Lisboa.


O Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém têm fila pra entrar. Tentamos comprar o nosso ticket online, mas não deu certo. O Lisbon Card diz que libera fila, mas quando chegamos lá e perguntamos eles disseram que não. Como a gente odeia filas, perdemos essas visitas. Uma pena. Em NY, quando usamos o passe, entravámos em tudo, sem ficar na fila. Achamos que seria o mesmo ali, mas não foi.
Fica pra próxima. 

Alfama. Pra mim foi a única decepção de Lisboa. Não sei se foi porque quando estávamos lá era feriado e tinha uma festa deles, de Santo Antonio se não me engano, as ruas estavam cheias demais, gente bêbada demais e cheiro de sardinha demais. Parecia festa de salão de igreja daqui. Talvez se fosse em um dia diferente poderíamos ter aproveitado mais. A dica para quem quiser visitar é subir com o bondinho 28, mas como para nós era feriado, ele não estava funcionando e então tivemos que subir tudo a pé.




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